Blog do CLE Missionários da Luz (o primeiro Clube do Livro Espírita de Olinda- PE), que tem como objetivo reunir os atuais associados, conquistar novos amigos e divulgar a Doutrina Espírita, praticando um dos belos conselhos do Espírito Emmanuel: "A maior caridade que praticamos, em relação à Doutrina Espírita, é a sua própria divulgação."Sejam todos bem vindos ao nosso Blog!Conheça,divulgue, compartilhe conosco este espaço que é de todos nós!

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Chamo-me Amor

 

Quando o desalento te invadir a alma e as lágrimas te aflorarem aos olhos, busca-Me:
Eu sou Aquele que sabe sufocar-te o pranto e estancar-te as lágrimas;
Quando te julgares incompreendido pelos que te circundam, e vires que em torno a indiferença recrudesce acerca-te de Mim:
Eu sou a Luz, sob cujos raios se aclaram a pureza de tuas intenções e a nobreza de teus sentimentos;

Quando se te extinguir o ânimo, as vicissitudes da vida, e te achares na iminência de desfalecer, chama-Me:
Eu sou a Força, capaz de remover-te as pedras dos caminhos e sobrepor-te às adversidades do mundo;

Quando, inclementes, te açoitarem os vendavais da sorte e já não souberes onde reclinar a cabeça, corre para junto de Mim:
Eu Sou o Refúgio, em cujo seio encontrarás guarida para o teu corpo e tranquilidade para o teu espírito;

Quando te faltar a calma, nos momentos de maior aflição, e te julgares incapaz de conservar a serenidade de espírito, invoca-Me:
Eu sou a Paciência, que te faz vencer os transes mais dolorosos e triunfar nas situações mais difíceis;

Quando te abateres nos paroxismos da dor e tiveres a alma ulcerada pelos abrolhos dos caminhos, grita por Mim:
Eu sou o Bálsamo, que te cicatriza as chagas e te minora os padecimentos;

Quando o mundo te iludir com suas promessas falazes e perceberes que já ninguém pode inspirar-te confiança, vem a Mim:
Eu sou a Sinceridade, que sabe corresponder à fraqueza de tuas atitudes e à excelcitude de teus ideais;


Quando a tristeza e a melancolia te povoarem o coração e tudo te causar aborrecimento, chama por Mim:
Eu sou a Alegria, que te insufla alento novo e te faz conhecer os encantos de teu mundo interior;

Quando, um a um, te fenecerem os ideais mais belos e te sentires no auge do desespero, apela para Mim:
Eu sou a Esperança que te robustece a fé e acalenta os sonhos;

Quando a impiedade se recusar a relevar-te as faltas e experimentares a dureza do coração humano, procura-Me: Eu sou o Perdão, que te eleva o ânimo e promove a reabilitação de teu espírito;

Quando duvidares de tudo, até de tuas próprias convicções, e o cepticismo te avassalar a alma, recorre a Mim:
Eu sou a crença, que te inunda de luz o entendimento e te reabilita para a conquista da felicidade;

Quando já não aprovares a sublimidade de uma afeição sincera e te desiludires do sentimento de teu semelhante, aproxima-te de Mim:
Eu sou a Renúncia, que te ensina a olvidar a ingratidão dos homens e a esquecer a incompreensão do mundo;

Quando, enfim, quiseres saber Quem Sou, pergunta ao riacho que murmura, e ao pássaro que canta; à flor que desabrocha e à estrela que cintila, ao moço que espera e ao velho que recorda.
Eu sou a Dinâmica da Vida e a Harmonia da natureza;

Chamo-me Amor.


Emmanuel


Psicografia de Chico Xavier

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

As Três Revelações: Moisés, Cristo e o Espiritismo

 

1 – Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim para destruí-los, mas para dar-lhes cumprimento. Porque em verdade vos digo que o céu e a Terra não passarão, até que não se cumpra tudo quanto está na lei, até o último jota e o último ponto. (Mateus, V: 17- 18)

Moisés


                2 – Há duas partes Distintas na lei mosaica: a de Deus, promulgada sobre o Monte Sinal, e a lei civil ou disciplinar, estabelecida por Moisés. Uma é invariável, a outra é apropriada aos costumes e ao caráter do povo, e se modifica com o tempo.

                A lei de Deus está formulada nos dez mandamentos seguintes:

                I – Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás deuses estrangeiros diante de mim. Não farás para ti imagens de escultura, nem figura alguma de tudo o que há em cima no céu, e do que há embaixo na terra, nem de coisa que haja nas águas debaixo da terra. Não adorarás nem lhes darás culto.
                II – Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão.
                III – Lembra-te de santificar o dia de sábado.
                IV – Honrarás a teu pai e a tua mãe, para teres uma dilatada vida sobre a terra que o Senhor teu Deus te há de dar.
                V – Não matarás.
                VI – Não cometerás adultério.
                VII – Não furtarás.
                VIII – Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.
IX – Não desejarás a mulher do próximo.
                X – Não cobiçarás a casa do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem outra coisa alguma que lhe pertença.

                Esta lei é de todos os tempos e de todos os países, e tem, por isso mesmo, um caráter divino. Todas as demais são leis estabelecidas por Moisés, obrigado a manter pelo temor um povo naturalmente turbulento e indisciplinado, no qual tinha de combater abusos arraigados e preconceitos adquiridos durante a servidão do Egito. Para dar autoridade às leis, ele teve de lhes atribuir uma origem divina, como o fizeram todos os legisladores dos povos primitivos. A Autoridade do homem devia apoiar-se sobre a autoridade de Deus. Mas só a ideia de um Deus terrível podia impressionar homens ignorantes, em que o senso moral e o sentimento de uma estranha justiça estavam ainda pouco desenvolvidos. É evidente que aquele que havia estabelecido em seus mandamentos: “não matarás” e “não farás mal ao teu próximo”, não poderia contradizer-se, ao fazer do extermínio um dever. As leis mosaicas, propriamente ditas, tinham, portanto, um caráter essencialmente transitório.

Cristo


                3 – Jesus não veio destruir a lei, o que quer dizer: a lei de Deus. Ele veio cumpri-la, ou seja: desenvolvê-la, dar-lhe o seu verdadeiro sentido e apropriá-la ao grau de adiantamento dos homens. Eis porque encontramos nessa lei o princípio dos deveres para com Deus e para com o próximo, que constitui a base de sua doutrina. Quanto às leis de Moisés propriamente ditas, ele, pelo contrário, as modificou profundamente, no fundo e na forma. Combateu constantemente o abuso das práticas exteriores e as falsas interpretações, e não podia fazê-las passar por uma reforma mais radical do que as reduzindo a estas palavras: “Amar a Deus sobre todas as coisas, e ao próximo como a si mesmo”, e ao acrescentar: “Esta é toda a lei e os profetas”.


                Por estas palavras: “O céu e a terra não passarão, enquanto não se cumprir até o último jota”, Jesus quis dizer que era necessário que a lei de Deus fosse cumprida, ou seja, que fosse praticada sobre toda a terra, em toda a sua pureza, com todos os seus desenvolvimentos e todas as suas consequências. Pois de que serviria estabelecer essa lei, se ela tivesse de ficar como privilégio de alguns homens ou mesmo de um só povo? Todos os homens, sendo filhos de Deus, são, sem distinções, objetos da mesma solicitude.
                4 – Mas o papel de Jesus não foi simplesmente o de um legislador moralista, sem outra autoridade que a sua palavra. Ele veio cumprir as profecias que haviam anunciado o seu advento. Sua autoridade decorria da natureza excepcional do seu Espírito e da natureza divina da sua missão. Ele veio ensinar aos homens que a verdadeira vida não está na Terra, mas no Reino dos Céus, ensinar-lhes o caminho que os conduz até lá, os meios de se reconciliarem com Deus, e os advertir sobre a marcha das coisas futuras, para o cumprimento dos destinos humanos. Não obstante, ele não disse tudo, e sobre muitos pontos limitou-se a lançar o germe de verdades que ele mesmo declarou não poderem ser então compreendidas. Falou de tudo, mas em termos mais ou menos claros, de maneira que, para entender o sentido oculto de certas palavras, era preciso que novas ideias e novos conhecimentos viessem dar-nos a chave. Essas ideias não podiam surgir antes de um certo grau de amadurecimento do espírito humano. A ciência devia contribuir poderosamente para o aparecimento e o desenvolvimento dessas ideias. Era preciso, pois, dar tempo à ciência para progredir.

O Espiritismo


5 – O Espiritismo é a nova ciência que vem revelar aos homens, por meio de provas irrecusáveis, a existência e a natureza do mundo espiritual e suas relações com o mundo material. Ele nos mostra esse mundo, não mais como sobrenatural, mas, pelo contrário, como uma das forças vivas e incessantemente atuantes da natureza, como a fonte de uma infinidade de fenômenos até então incompreendidos, e por essa razão rejeitados para o domínio do fantástico e do maravilhoso. É a essas relações que o Cristo se refere em muitas circunstâncias, e é por isso que muitas coisas que ele disse ficaram ininteligíveis ou foram falsamente interpretadas. O Espiritismo é a chave que nos ajuda a tudo explicar com facilidade.
6 – A lei do Antigo Testamento está personificada em Moisés, a do Novo Testamento, no Cristo. O Espiritismo é a terceira revelação da lei de Deus. Mas não está personificado em ninguém, porque ele é o produto do ensinamento dado, não por um homem, mas pelos Espíritos, que são as vozes do céu, em todas as partes da Terra e por inumerável multidão de intermediários. Trata-se, de qualquer maneira, de uns seres  coletivos, compreendendo o conjunto dos seres do mundo espiritual, cada qual trazendo aos homens o tributo de suas luzes, para fazê-los conhecer esse mundo e a sorte que nele os espera.
                7 – Da mesma maneira que disse o Cristo: “Eu não venho destruir a lei, mas dar-lhe cumprimento”. Também diz o Espiritismo: “Eu não venho destruir a lei cristã, mas dar-lhe cumprimento”. Ele nada ensina contrário ao ensinamento do Cristo, mas o desenvolve, completa e explica, em termos claros para todos, o que foi dito sob forma alegórica. Ele vem cumprir, na época predita, o que o Cristo anunciou, e preparar o cumprimento das coisas futuras. Ele é, portanto, obra do Cristo, que o preside, assim como preside ao que igualmente anunciou: a regeneração que se opera e que prepara o Reino de Deus sobre a Terra.

 Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo - CAP. I itens de 1 a 7


sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Auxílios Sempre Possíveis

 
 
 
Sem quaisquer recursos especiais, você dispõe do poder de renovar e reerguer a própria vida.

Você pode ainda e sempre:

avivar o clarão da alegria onde a provação esteja furtando a tranquilidade;

atear o calor do bom ânimo onde a coragem desfaleça;

entretecer o ambiente preciso à resignação onde o sofrimento domina;

elevar a vibração do trabalho onde o desânimo apareça;

extrair o ouro da bênção entre pedras de condenação e censura;

colocar a flor da paciência no espinheiro da irritação;

acender a luz do entendimento e da concórdia, onde surja a treva da ignorância;

descobrir fontes de generosidade sob as rochas da sovinice;

preparar o caminho para Jesus nos corações distantes da verdade.

Tudo isso você pode fazer, simplesmente pronunciando as boas palavras da esperança e do amor.
 
André Luiz
 
Fonte: Livro Sinal Verde. Psicografia de Chico Xavier

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Fazer o Evangelho Sozinho Vale a Pena?

 
 
Tem algum sentido fazermos Evangelho no Lar sozinho, sem a companhia de amigos ou familiares?
Sem me alongar, vai abaixo uma bela história do Chico Xavier. Bom proveito!
                                                                             
 ***
 Em meados de 1932, o "Centro Espírita Luiz Gonzaga" estava reduzido a um quadro de cinco pessoas, José Hermínio Perácio, D. Carmen Pena Perácio, José Xavier, D. Geni Pena Xavier e o Chico.

Os doentes e obsidiados surgiram sempre, mas, logo depois das primeiras melhoras, desapareciam como por encanto. Perácio e senhora, contudo, precisavam transferir-se para Belo Horizonte por impositivos da vida familiar.

O grupo ficou limitado a três companheiros. D. Geni, porém, a esposa de José Xavier, adoeceu e a casa passou a contar apenas com os dois irmãos.

José, no entanto, era seleiro e, naquela ocasião, foi procurado por um credor que lhe vendia couros, credor esse que insistia em receber-lhe os serviços noturnos, numa oficina de arreios, em forma de pagamento. Por isso, apesar de sua boa vontade, necessitava interromper a frequência ao grupo, pelo menos, por alguns meses.

Vendo-se sozinho, o Médium também quis ausentar-se.

Mas, na primeira noite, em que se achou a sós no centro, sem saber como agir, Emmanuel apareceu-lhe e disse:

- Você não pode afastar-se. Prossigamos em serviço.

- Continuar como? Não temos frequentadores...

- E nós? - disse o espírito amigo. - Nós também precisamos ouvir o Evangelho para reduzir nossos erros. E, além de nós, temos aqui numerosos desencarnados que precisam de esclarecimento e consolo. Abra a reunião na hora regulamentar, estudemos juntos a lição do Senhor, e não encerre a sessão antes de duas horas de trabalho.

Foi assim que, por muitos meses, de 1932 a 1934, o Chico abria o pequeno salão do Centro e fazia a prece de abertura, às oito da noite em ponto. Em seguida, abria o "Evangelho Segundo o Espiritismo", ao acaso e lia essa ou aquela instrução, comentando-a em voz alta.

Por essa ocasião, a vidência nele alcançou maior lucidez. Via e ouvia dezenas de almas desencarnadas e sofredoras que iam até o grupo, à procura de paz e refazimento. Escutava-lhes as perguntas e dava-lhes respostas sob a inspiração direta de Emmanuel.

Para os outros, no entanto, orava, conversava e gesticulava sozinho...

E essas reuniões de um Médium a sós com os desencarnados, no Centro, de portas iluminadas e abertas, se repetiam todas as noites de segundas e sextas-fe
iras.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Ao Jovem

 

 Atendendo ao pedido do próprio Espírito comunicante, Hernane, divulgamos essa mensagem psicografada no Centro Espírita Bezerra de Menezes, em Olinda - Pernambuco.
O comunicante se dirige aos jovens em especial.



Jovens, toda a paz da Terra depende exclusivamente de vocês.

Pensem, olhem para o futuro não escravizem a inteligencia que lhes foi dada com coisas à toa e sem conteúdo, confiem em Deus, ouçam seus pais e os mais velhos.

Lembrem-se a inteligencia é de vocês mas a sabedoria, experiência e vivência é dos mais velhos, compreendam e deixem-se ser guiados por esta força que vem de Deus exclusivamente para vocês, porque é de vocês, jovens cheios de vida, com muita garra, o que vem pela frente.

A paz da Terra, o crescimento, a evolução não se decidirão agora, mas com certeza, através da força jovem que está aí chegando e se desenvolvendo.
Lutem mas sempre com Deus, porque Ele é o caminho, a verdade e a vida de todos.

Muita paz para vocês, que o Mestre Jesus os ilumine !

Hernane

Psicografia da noite do dia 22/11/2012

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Amigos Espirituais


A Providência Divina manifesta-se, incessantemente, em todas as situações e lugares, proporcionando vasta gama de recursos, com vistas à proteção, ao futuro e ao progresso das criaturas.
Esse amparo acontece de
infinitos modos...

Um deles dá-se por intermédio de tutores espirituais, conhecidos no meio espírita, pelo nome de guias ou amigos espirituais.
É grandiosa e sublime a doutrina dos guias espirituais, pois revela a providência, a bondade e a justiça do criador para com seus filhos, provendo-os de meios para o aperfeiçoamento.

Para efeitos didáticos, Kardec classificou os guias espirituais em três categorias:

Espíritos protetores
Espíritos familiares
Espíritos simpáticos

 


Espíritos protetores

O Espírito protetor, ou anjo guardião, é sempre um bom espírito, mais evoluído...
... Trata-se de um orientador principal e superior. Sua missão assemelha-se à de um pai com relação aos filhos: a de orientar o seu protegido pela senda do bem, auxiliá-lo com seus conselhos, consolá-lo em suas aflições, levantar-lhe o ânimo nas provas da vida.
... A missão dos Espíritos protetores tem duração mais prolongada, pois estes acompanham o protegido desde o renascimento até a desencarnação, e muitas vezes durante várias existências corpóreas.
... Os Espíritos protetores não constituem seres privilegiados, criados puros e perfeitos, mas sim Espíritos que chegaram à meta, depois de terem percorrido a estrada do progresso.

... São almas que já trilharam as experiências de diferentes reencarnações - as mesmas pelas quais estamos passando -, e conquistaram, pelo próprio esforço, uma ordem elevada.

A atuação do protetor espiritual não é de intervenção absoluta, pois apesar de influir em nossa vontade, evita tomar decisões por nós e contra nosso livre-arbítrio...
... Sofre quando erramos, embora esse sofrimento não seja revestido das mesmas paixões humanas, porque ele sabe que, mais cedo ou mais tarde, o seu tutelado voltará ao bom caminho.
Espíritos protetores dedicam-se mais à orientação de uma pessoa, em particular, não deixando, entretanto, de velar por outros indivíduos, embora o façam com menos exclusividade.
Exercem supervisão geral sobre nossas existências, tanto no aspecto intelectual, incluindo as questões de ordem material, quanto, moral, emprestando ênfase a esta última, por ser a que tem preponderância em nosso futuro de seres imortais.
Os Espíritos protetores, em realidade, jamais abandonam os seus protegidos, apenas se afastam ou “dão um tempo”, quando estes não ouvem seus conselhos.

Desde, porém, que chamados, voltam para os seus pupilos, a fim de auxiliá-los no recomeço...
Por isso, atentemos aos conselhos de Joanna de Angelis:

Tem cuidado para que te não afastes psiquicamente do teu anjo guardião.

Ele jamais se aparta do seu protegido, mas este, por presunção ou ignorância, rompe os laços de ligação emocional e mental, debandando da rota libertadora.
Quando erres e experimentes a solidão, refaze o passo e busca-o pelo pensamento em oração, partindo de imediato para a ação edificante.

Momento chega, porém, em que o aprendiz deixa de ser tutelado. Isso acontece quando o Espírito atinge o ponto de guiar-se a si mesmo, estágio que, por enquanto, não se dá na Terra, planeta de expiações e provas... 





Espíritos familiares

Os Espíritos familiares são orientadores secundários... Embora menos evoluídos, igualmente querem o nosso bem.

Podem ser os Espíritos de nossos parentes, familiares ou amigos. Seu poder é limitado e sua missão é mais ou menos temporária junto ao protegido.

Ocupam-se com particularidades da vida íntima do protegido e só atuam por ordem ou permissão dos Espíritos protetores, como, por exemplo, quando o socorrido está recalcitrante e não ouve os conselhos superiores, ou apresentam comportamento enigmático.
Nessas hipóteses, o Espírito familiar, por ter mais intimidade e vínculos sentimentais com o protegido, é aceito como colaborador, de modo a auxiliar na solução de problemas específicos.

Podem, por exemplo, influenciar na decisão de um casamento, nas atividades profissionais, ou mesmo na tomada de decisões importantes que envolvam o cumprimento da Lei de Causa e Efeito, conforme a necessidade do atendido.... 




Espíritos simpáticos

Podem ser bons ou maus, conforme a natureza das nossas disposições íntimas.

Ligam-se a nós por uma certa semelhança de gostos, de acordo com nossas inclinações pessoais.
A duração de suas relações, que também são temporárias, se acha subordinada a determinadas circunstâncias, vinculadas à persistência dos desejos e do comportamento de cada um.

Se simpatizam com nossos ideais, com nossos projetos, procuram nos ajudar e, muitas vezes, tomam nossas dores contra nossos adversários, situação em que não contam com o beneplácito dos Espíritos protetores.

Em síntese...
Deus não nos atende pessoalmente, conforme nossos caprichos, mas por intermédio das suas leis imutáveis, e de seus mensageiros, isto é, Deus auxilia as criaturas, por intermédio das criaturas.
O amigo espiritual comparece quando é invocado, por meio de uma simples prece.
Ninguém está desamparado!
Não existe parcialidade nem privilégio nas leis divinas, ou seja, cada um recebe de acordo com o seu merecimento, de conformidade com seus esforços...

A mensagem de Joanna de Angelis resume bem... “resolve-te por avançar...”

"O processo, no qual te encontras engajado, é de evolução; resolve-te por avançar, sem as contramarchas tormentosas.
Ascendendo psiquicamente e harmonizando-te emocionalmente, far-te-ás respeitado pelos Espíritos perturbadores que, mesmo intentando molestar-te, não encontrarão receptividade da tua parte.
Recorda-te, por fim, de Jesus.
Quem O encontrou, descobriu um tesouro luminoso, e, enriquecendo-se com Ele, jamais tropeçará em sombra e aflição.
Impregna-te dEle, e sê feliz, sem mais controvérsia." 


 Joanna de Ângelis




Fonte: Divaldo Pereira Pereira. Da obra: Vigilância.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Déjà-vu: O Reencontro com o Passado


 


O déjà-vu ou fenômeno do “já visto” é uma ocorrência extremamente interessante, e frequentemente observável por pessoas sem qualquer vínculo religioso ligado à crença na reencarnação.

Trata-se de uma sensação íntima, uma emoção aparentemente inexplicável que surge de uma forma completamente inesperada. Subitamente, uma circunstância qualquer desencadeia algum mecanismo psicológico ou anímico onde a pessoa tem a sensação muito expressiva de que aquilo que observa já conhece ou já vivenciou de uma maneira que não consegue compreender, mas que a emociona sobremaneira.

Algumas ocorrências de déjà-vu se dão quando uma pessoa ao ser apresentada a outra leva um verdadeiro choque e se pergunta: “Onde já a vi? Tenho a nítida sensação de que a conheço.” Posteriormente, fica patente que não houve possibilidade de qualquer contato prévio (nesta vida). No entanto, a emoção permanece muito forte. Evidentemente, não estamos referindo aqui a atração física, que pode coexistir no processo, ou não, mas simplesmente a identificação e familiaridade intensamente sentidas.

Excluindo-se alguns arroubos ou precipitações de julgamento, certos casos de amor ou antipatia a primeira vista têm correlação com o fenômeno do déjà-vu.

Há alguns paranormais que ao reverem certas pessoas, embora em termos desta vida estariam tendo o primeiro contato, recebem um impacto energético tão forte que determina uma ressonância magnética em seus arquivos espirituais, aflorando-lhes reminiscências pretéritas com grande nitidez. Passam a desfilar, em sua mente, quadros, locais e situações conflitantes ou afetivas de um passado longínquo, vivido em comum por aquele que agora vê (revê) pela aparente primeira vez.

Abre-se um canal anímico que permite a drenagem de núcleos energéticos adormecidos pelo esquecimento das vidas anteriores.

O fenômeno de déjà-vu ocorre também relacionado com locais, além de pessoas. A aura energética não é propriedade apenas dos seres humanos, mas, embora não irradiem como foco produtor de emoções, os objetos, residências e cidades têm sua própria “egrégora ”(campo energético que irradia uma vibração), pela imantação energética dos pensamentos dos homens que se relacionaram com aquele ambiente.

A lei de sintonia sempre se verifica ao identificarmos as vibrações que foram muito representativas, em termos de experiência pessoal anterior.

São muito impressionantes os fenômenos de déjà-vu que se verificam por ocasiões de viagens ao exterior, quando o turista de forma repentina e emocionante passa a identificar, em detalhes, um local como fosse de seu conhecimento prévio, naturalmente, sem nunca ter estado no referido local e especialmente quando nunca ouviu falar da existência do mesmo.

Sabemos que, para os adversários da reencarnação outras explicações são utilizadas. Como se não bastasse o inconsciente ser considerado tal qual um saco sem fundo, que, como faz “Papai Noel”, tira de lá qualquer presente desejado pela criança, o inconsciente coletivo seria uma forma de contato entre todos os seres humanos e locais, de tal forma que, pelo mágico intercâmbio universal, uma pessoa poderia sintonizar com qualquer faixa do inconsciente coletivo e receber qualquer tipo de impressão passada ou presente da humanidade...

Parece anedota, mas é real, quando uma criança europeia passou a falar chinês arcaico e recordar-se de uma vida pretérita, foi considerada uma explicação o fato de sua mãe, durante a gestação, ter vivido próximo a uma lavanderia chinesa e provavelmente ter captado pelo seu inconsciente coletivo todo aquele conhecimento da língua asiática...

Embora não tenha valor científico algum o que pude observar, não vou conseguir resistir à tentação de narrar uma experiência pessoal vivida pela minha esposa Helena, em junho de 1988.

De Florianópolis, sul do Brasil, sonhávamos em conhecer a Europa que sempre nos atraiu misteriosamente. Eu elegi a Inglaterra como local que desejava visitar. Desde criança um misto de admiração e nostalgia me ligava à Grã-Bretanha bem como aos países nórdicos. Minha esposa expressou desejo de conhecer a Áustria, talvez embalada pelos sons poéticos das valsas vienenses ou mesmo pela ascendência germânica de que era portadora.

Fizemos um roteiro de trinta dias, que optamos por percorrer sozinhos. Ao chegar à Ilha Britânica, após termos passado por outros países, fomos nos apaixonando pela natureza dos campos, a beleza das flores e a arquitetura típica. Quando mais mergulhávamos na profundidade do Interior, mas nos encantávamos. Ao entrarmos em território escocês, as surpresas foram se sucedendo cada vez mais intensamente.

Ao almoçarmos em um vilarejo, Helena teve a primeira forte emoção ao ver as colheres utilizadas no local. Eram mais estreitas que as nossas, no Brasil, e mais côncavas, bem mais profundas mesmo. Emocionada comentou:

-- Ricardo, você se recorda daquela colher defeituosa que eu tenho guardada há mais de 20 anos?

Como todo marido distraído, disfarcei e disse algo como:

-- Sim!?

-- É uma mais comprida e funda que sempre adorava, não sabia por quê. Agora eu sei! Já tive uma assim antes. Veja! É semelhante a estas que usam aqui.

Durante nossa passagem pela região foram ocorrendo diversos fenômenos desse tipo na Grã-Bretanha, mas em especial na Escócia. Os vestidos de padrão floral, muito usados na região, que sempre foram de sua preferência, as cestas de vime para as compras muito utilizadas pelas senhoras, as louças típicas, e assim por diante.

O clímax ocorreria em Perth, cidade que ela jamais tinha ouvido falar até aquele dia. À medida que nos avizinhávamos do Palácio de Scone, ela se mostrava mais emocionada com tudo ao redor. Colocou seus óculos escuros para disfarçar as lágrimas quentes que rolavam pelas faces contraídas pela emoção. Apertava as minhas mãos e dizia baixinho:

-- Ricardo, eu sinto que conheço, mesmo, este lugar!

-- Você está emocionada. Vamos vê-lo mais detalhadamente.

-- Preciso correr por estes campos!

E com seus 38 anos, parecia uma criança feliz ao sair em desabalada carreira pelos bosques que rodeavam o castelo. Voltou depois com o rosto vermelho e os olhos brilhando, como há tempo não a via.

No interior do Palácio de Scone, que mais parecia um castelo, as emoções foram gradativa e significativamente mais intensas: as louças do século XVIII, que lhe pareciam familiares tanto nas cores como nos modelos e sobretudo os quadros nas paredes, dois dos quais a fizeram novamente chorar, acometida outra vez de grande emoção. Tomada de profunda emoção, afirmava que dois quadros não eram originais e que deviam ter sido trocados. Fato que confirmamos posteriormente.

Embora como estudioso da reencarnação fosse para mim uma vivência muito interessante, procurava não induzi-la a conclusões. Comentei:

-- Todas as pessoas que se interessam pelo estudo da reencarnação gostariam de ser no mínimo princesas nas vidas pretéritas... Portanto, é preciso que tenhamos cautela com conclusões precoces.

-- Posso ter sido a mais simples serviçal aqui, disse-me Helena, mas sem dúvida este lugar eu já conheço! Acredito que mais do que uma visita, um contato mais íntimo e frequente com o Palácio de Scone deva ter sido em outra vida.

Posteriormente, por via mediúnica, bem como por outros recursos, tivemos referências sobre encarnações nossas na Grã-Bretanha, em épocas diversas cujos detalhes não estamos autorizados a escrever, em função até da ausência de provas aceitáveis. Para Helena, no entanto, a experiência marcou-a profundamente.


Ricardo Di Bernardi



Fonte: http://www.facebook.com/paz.espiritual.1?ref=ts&fref=ts

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Livro do Mês de Janeiro

Mais um ano começa!
E com ele um novo recomeço! Tempo de esperanças, de projetos e principalmente de aprendizados e aperfeiçoamento!
Janeiro é o mês do recomeço, mas também é o mês de correria e organização!
Então escolhemos um livro leve, mas de um conteúdo belo e de grandes ensinamentos!
Um livro que nos leva ao surgimento da Doutrina Espírita no mundo!
Conviva com o Professor Rivail, ou para quem não conhece, com Allan Kardec, no início dos fenômenos das mesas girantes, que tanto assombraram e encantaram a Europa do século XIX.
E conheça a história da busca do amor verdadeiro que levou a uma verdadeira transformação na vida de um jovem violinista que, ao conhecer o "professor" vê sua vida ser totalmente transformada!
Acompanhe essa bela história e se emocione com seus episódios surpreendentes!


O VIOLINISTA DE VENEZA: 


capa violinista1 


Sinopse:


Neste romance surpreendente e emocionante, você vai conhecer a linda história de amor de Antonio Di Moretti, um violinista que teve a mulher amada - a menina dos olhos de anjo - roubada por estranhos fenômenos que ocorreram na Europa no século XIX. Procurando reencontrar seu grande amor, o destino o leva a conhecer “o professor”, e a se ver envolvido por um verdadeiro arrastão de fenômenos paranormais, de tal magnitude e profundidade que levou o escritor Arthur Conan Doyle - criador de Sherlock Holmes - a definir aquele momento histórico como a maior invasão organizada do Planeta. E, então, ele presenciou o nascimento de um livro que está mudando o mundo.

O amor é como uma semente, que nasce em segredo, sem mesmo ser percebida. Quando chega o momento, quando está suficientemente madura e já não suporta mais a sombra do anonimato, ela rompe a terra e revela sua existência, e ninguém pode impedir que ela cresça e mostre sua beleza.