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sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Muito Humilde




A pessoa que trabalha lá em casa é muito, muito humilde.

Você já deve ter ouvido esta frase, com certeza. E com a mesma 
certeza sabe que quem assim fala está se referindo a alguém com
poucos recursos amoedados. Ou intelectuais. Ou ambos.

De um modo geral, associamos pobreza, analfabetismo, ignorância à 
humildade.

Contudo, foram humildes Jesus de Nazaré, Francisco de Assis, 
Francisco Cândido Xavier.

E esses não se enquadram nos itens destacados. Jesus era humilde, no 
entanto, a ninguém ocorre imaginar que Ele fosse um iletrado.

Profundo conhecedor da alma humana, o que Lhe confere, de imediato, 
alta condição psicológica, era igualmente conhecedor da História
de Israel, da cultura do mundo em que vivia, das Escrituras.

Provam isso Suas falas, Seus pronunciamentos, reportando-Se à lei 
antiga, aos profetas, ao tempo político que se vivia então.

Ao demais, era poeta, utilizando-Se sabiamente de figuras de 
linguagem, adequando-as ao ensino que desejava oferecer e às pessoas
para as quais falava.

Ninguém foi tão grande quanto Ele. E era humilde. Ele mesmo O 
disse: Aprendei de mim que sou manso e humilde de coração.

Francisco Cândido Xavier não dispunha de recursos financeiros, nem 
diplomas.

Mas ninguém ousaria dizê-lo ignorante. Basta recordar-lhe a 
sabedoria nas entrevistas que concedeu a jornalistas, repórteres,
cientistas que desejaram estudar-lhe as qualidades mediúnicas.

Sabia portar-se em público, utilizando-se de vocabulário adequado, 
demonstrando a ilustração do seu intelecto.

Francisco de Assis nasceu em berço rico e abraçou a pobreza, por 
opção do ensino que desejou ministrar, em plena Idade Média.

Era humilde e conhecedor do Evangelho. Foi ainda compositor. Dizia-se 
o cantor do grande Rei, Deus.

No ideal de divulgar o Evangelho de Jesus em sua essência mais pura, 
agregou jovens ricos, homens cultos, no mesmo Ideal e os liderou.

Falava ao povo simples, falava a magistrados e às autoridades 
eclesiásticas.

Conta-se que, certa vez, em retornando de Roma a Assis, deteve-se na 
cidade de Ímola. Por questão de respeito hierárquico,
apresentou-se ao bispo e expressou o desejo de pregar na igreja
local.

Eu prego a meu povo e isso é o bastante! – Foi a resposta do 
bispo.

Francisco se retirou e voltou uma hora depois, fazendo o mesmo 
pedido.

Ante o espanto do bispo, pela insistência, respondeu: 

Meu senhor, se um pai expulsa o filho por uma porta, ele deve voltar 
por outra!

O raciocínio coerente lhe valeu o direito de tomar lugar no púlpito
do prelado para a pregação.


* * * 


Humildade é virtude que brilha nos corações dos homens de bem.

Homens de intelecto mas que a ninguém desprezam. 

Homens de posses, que a todos acolhem. 

Homens que sabem reivindicar seus direitos, nunca sendo omissos. 

Homens de bem. Humildes. 

Repensemos nossos conceitos. 



 Redação do Momento Espírita


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