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segunda-feira, 8 de outubro de 2012

12 Dicas Úteis




Daremos a seguir algumas dicas que entendemos ser de grande utilidade aos que lidam com as sessões práticas de Espiritismo. São regras já conhecidas e já foram citadas por autores diversos, no entanto, nunca serão demais recordarmos algumas delas, para facilitar o bom andamento dos trabalhos. 

1)Nenhuma pessoa deve se colocar como dirigente de sessão prática de Espiritismo ou mesmo se posicionar como doutrinador, sem que tenha o conhecimento doutrinário suficiente para isso. Aos que postularem esse posto, será indispensável o estudo regular de O Evangelho Segundo o Espiritismo, O Livro dos Médiuns e O Livro dos Espíritos e a seguir toda a literatura que a espiritualidade colocar em suas mãos. Quanto mais ler mais terá uma visão ampla para identificar e corrigir suas próprias deficiências morais, abstendo-se de emitir opiniões próprias em suas análises que durante o estudo pessoal devem ser feitas com rigoroso bom senso. Só esclarecendo-se terá autoridade para esclarecer, só vivenciando os ensinamentos terá autoridade para ensinar.

2) O dirigente da seção mediúnica e os doutrinadores de modo geral devem portar-se com humildade e simplicidade seja nas sessões mediúnicas ou fora delas. Deve lembrar-se que a verdadeira humildade nada tem a ver com as aparências, nem com o tom de voz que se usa nas conversas empreendidas com os Espíritos. 

3) A reunião mediúnica sempre deverá ser precedida da leitura de O Evangelho Segundo o Espiritismo, necessário à instrução filosófico-moral e à formação do ambiente psíquico propício ao bom andamento das atividades de intercâmbio com o plano espiritual. Lembrando-se sempre, que não deve ser feitos nenhum comentário posterior, afim de que não quebre a harmonia mental e emocional do grupo. 

4) Na organização da sessão prática, o dirigente deverá fazer o possível para dirigi-la com critérios racionais. Que o tempo disponível às comunicações seja dividido em períodos distintos. O período instrutivo será destinado às comunicações dos Benfeitores. O período de manifestações espontâneas servirá às comunicações livres, dedicados aos espíritos que sofre e menos esclarecidos.

5) No trato com os Espíritos manifestantes, o doutrinador procurará deduzir o sexo a que pertença o comunicante ou simplesmente perguntando-lhe: é um irmão ou irmã? a partir daí, seguirá educadamente a linha psicológica ideal para a conversação. 

6) O doutrinador, evitará discutir com espíritos maldosos, que freqüentemente procuram perturbar as sessões fazendo insinuações malévolas. Quando algum espírito maldoso se apresentar com essas características, ele será afastado dos trabalhos, assim que possível. 

7) Se forem observadas fixações mentais ou relutância que dificultem o esclarecimento do Espírito manifestante, o doutrinador poderá solicitar aos amigos do Plano Espiritual que utilizem o fenômeno de retrospecção mental, para ajudá-lo a lembrar-se de fatos ocorridos no passado. 

8) As instruções dadas a um determinado Espírito sofredor deverão, sempre que possível, ser ministradas de modo coletivo. Normalmente, existem outras entidades portando os mesmos problemas do comunicante, que poderão se beneficiar dos ensinamentos, mesmo sem se manifestarem. Lembremo-nos que o fenômeno de esclarecimento não precisa obrigatoriamente ocorrer por meio de médiuns. 

9) O doutrinador sondará a intimidade do Espírito comunicante e conversará com ele utilizando de linguagem objetiva, evitando discursos doutrinários desnecessários. Muitas vezes um bom pensamento dirigido ao Espírito manifestante vale mais do que mil palavras. 

10) O doutrinador deverá dirigir-se aos Espírito com autoridade moral e firmeza, evitando-se, porém, o azedume. Nesses casos, a benevolência deverá servir de elemento moderador à energia utilizada. Lembre-se de que a autoridade moral é dada acima de tudo pelo exemplo da vida sadia, da conduta regrada na simplicidade e acima de tudo no amor as nossas dores. 

11) Sempre que necessário, o doutrinador poderá solicitar que um dos Benfeitores esclareça pontos obscuros do assunto tratado na sessão. Quando alguma dúvida persistir em certa comunicação deste ou daquele Espírito, o doutrinador ou dirigente da mesa solicitará na sessão seguinte, que ele esclareça aquilo que não ficou bem entendido. 

12) O doutrinador evitará que ocorram manifestações simultâneas de Espíritos perturbados ou perturbadores, pois que são desnecessárias e coloca em risco a ordem moral vibratória do ambiente, pois, a única pessoa da mesa que está autorizada a dialogar com os Espíritos são os doutrinadores, salvo situações em que eles ou o dirigente da mesa autorize um outro.

Conclusões:
Os espíritos inferiores são excitadores das paixões do médium, e acabam por mostrar-lhes os defeitos de sua personalidade, que deverão ser corrigidos. Não há serviço mediúnico sem que o equilíbrio pessoal se dê pela ação dos contrários. O medianeiro chega ao bem pelo conhecimento do mal. Por esta razão, as mesas de desenvolvimento devem contar com pessoas maduras, dotadas de experiência capaz de orientar com segurança. Se não for assim, a prática da mediunidade poderá trazer prejuízos à vida psíquica, coisa que vem sendo muito comum na atualidade. Nenhum médium está livre desta influência perniciosa, principalmente quando inicia seu mandato mediúnico. Nesta fase, suas imperfeições morais mais grosseiras e perfeitamente compreensíveis, são verdadeiros atrativos para as entidades atrasadas e, por esta razão, deve-se estar alerta com a conduta da equipe que trabalha no intercâmbio. O medianeiro deve cuidar-se com uma disciplina a mais sadia possível, para que não seja vítima dos seres malévolos do mundo invisível. Toda alteração emocional ou psíquica considerada estranha e persistente deve ser comunicada ao orientador da mesa. Se houver suspeita de obsessão, o tarefeiro não deve ser afastado dos trabalhos mediúnicos, e sim submetido a um tratamento e depois reconduzido às atividades normais. Quando se detectar pessoas impressionáveis, de raciocínio confuso, sistemático ou excêntrico, elas devem ser afastadas para tratamento e estudo, para não gerar transtornos nos trabalhos práticos, conforme recomenda o Codificador.
Queremos concluir esse pequeno texto sobre doutrinações de Espíritos, lembrando que a literatura kardeciana nos fornece seguras bases para a instrução proveitosa e o diálogo com os Espíritos, seja de que natureza for. Instruções dadas em sentido contrário ao que estão expostas nas obras básicas devem ser consideradas somente como opinião pessoal de médiuns ou de Espíritos. As obras ditadas por reconhecidos instrutores desencarnados, vindos ao plano material pelas mãos de médiuns conhecidos e moralmente corretos, merecem especial atenção dos estudiosos do Espiritismo. No entanto, nos pontos em que elas divergirem das instruções de Kardec, não deverão servir de elemento orientador para os trabalhos práticos. 
No mais, é estudar e instruir-nos, utilizando o manancial de conhecimentos que ele nos deixou. Temos certeza de que dessa forma, teremos menor probabilidade de nos envolver com espíritos infelizes com intenções de prejudicar a nossa busca pela auto-educação moral e Espiritual no trabalho em prol do Evangelho de JESUS.


Fonte: http://www.facebook.com/paz.espiritual.1?fref=ts

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