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quinta-feira, 21 de junho de 2012

Para Fortalecimento da Família



Senhor, não sou digno de recebê-Lo em minha casa, mas fazei com que os meus entes queridos Lhe descubram a face oculta repleta de amor aos pobres e mendigos da vida.

Ao entrar, Jesus, em meu lar e não encontrar ninguém que com desprendimento possa lavar-Lhe os pés com o mais caro perfume e enxugá-Lo com a mais branca toalha, num gesto de caridade, perdoe-nos, Senhor, nós pouco ainda sabemos o que fazemos. Desejaríamos possuir não só a pequenez física de Zaqueu, mas a sua humildade, pois mesmo sendo rico não relutou em dividir seus bens com os pobres e ainda ofereceu a lição de que o conforto nada é quando estamos sozinhos, longe dos preceitos cristãos.


Oh, Jesus, beijo as Suas mãos que tanto vêm segurando as minhas e as da minha família cristã, e se algumas vezes não compreendemos os Seus anseios de Irmão mais velho, perdoe-nos, Senhor, mas jamais nos deixe perdido neste mundo de ilusões, onde o tilintar das moedas é fardo por demais pesado na passagem pelo túmulo - porta estreita por onde só os desprendidos terão oportunidade de contemplar a Sua beleza.


Afaste de nós, Senhor, a soberba, o egoísmo, a vaidade, a avareza, a maledicência, o ódio, o amor próprio, a ganância - demônios que não só deterioram os nossos Espíritos, como nos afastam de Deus.


Jesus, às vezes me vejo cambaleante, não pelo peso da minha cruz, mas porque envergonhado me sinto ao olhar a minha família - que é toda a Terra - e deparar com a violência, o ódio, a promiscuidade, mais ainda quando encontro o olhar dos ditos cristãos e percebo neles o ódio e a falta de fé. Suas chagas machucam-me por demais, Senhor, principalmente por sentir nelas as Suas benditas mãos, dando-me a certeza de que me guiaram nas veredas da vida física e hoje embalam-me por ser eu ainda um bebê, precisando de alimentos leves para não sucumbir diante de tristes verdades.


Eu o amo Jesus, não porque é meu amigo, mas porque permitiu que a Terra nos servisse de lar, quando a sarjeta do remorso era a nossa casa, e a dor, o alimento dos nossos Espíritos.


Obrigado, Senhor, em meu nome e no da minha família.


Assim seja!


Pelo Espírito: Luiz Sérgio
Do livro: Rios de Oração
Psicografia: Irene Pacheco Machado

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