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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Fatalidade e Livre Arbítrio


Antes do regresso à experiência no Plano Físico, nossa alma em prece roga ao Senhor a concessão da luta para o trabalho de nosso próprio reajustamento.

Solicitamos a reaproximação de antigos desafetos.


Imploramos o retorno ao círculo de obstáculos que nos presenciou a derrota em romagens mal vividas...


Suplicamos a presença de verdugos com quem cultiváramos o ódio, para tentar a cultura santificante do amor...


Pedimos seja levado de novo aos nossos lábios o cálice das provas em que fracassamos, esperando exercitar a fé e a resignação, a paciência e o valor...


E com a intercessão de variados amigos que se transformam em confiantes avalistas de nossas promessas, obtemos a bênção da volta.


Efetivamente em tais circunstâncias, o esquema de ação surge traçado.


Somos herdeiros do nosso pretérito e nessa condição, arquitetamos nossos próprios destinos.


Entretanto, imanizados temporariamente ao veículo terrestre, acariciamos nossas antigas tendências de fuga ao dever nobilitante.


Instintivamente, tornamos, despreocupados, à caça de vantagens físicas, de caprichos perniciosos, de mentiroso domínio e de nefasto prazer.


O egoísmo e a vaidade costumam retomar o leme de nosso destino e abominamos o sofrimento e o trabalho, quais se fossem duros algozes,quando somente com o auxílio deles conseguimos soerguer o coração para a vitória espiritual a que somos endereçados.


É,por isso, que fatalidade e livre arbítrio coexistem nos mínimos ângulos de nossa jornada planetária.


Geramos causas de dor ou alegria, de saúde ou enfermidade em variados momentos de nossa vida.


O mapa de regeneração volta conosco ao mundo, consoante as responsabilidades por nós mesmo assumidas no pretérito remoto e próximo: contudo, o modo pelo qual nos desvencilhamos dos efeitos de nossas próprias obras facilita ou dificulta a nossa marcha redentora na estrada que o mundo nos oferece.


Aceitemos os problemas e as inquietações que a Terra nos impõe agora, atendendo aos nossos próprios desejos, na planificação que ontem organizamos, fora do corpo denso, e tenhamos cautela com o modo de nossa movimentação no campo das próprias tarefas, porque, conforme as nossas diretrizes de hoje, na preparação do futuro, a vida nos oferecerá amanhã paz ou luta, felicidade ou provação, luz ou treva, bem ou mal.




Emmanuel
Do livro Nascer e Renascer - Psicografia de Francisco Cândido Xavier

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